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Que as sirenes não ditem nossos medos

Com tantos alertas ao andar nas ruas de qualquer cidade onde circulamos. É possível perceber acoplamentos dos cidadãos. Com crescente violência diária nos encontramos quase sempre em uma ilha pessoal. Onde estamos constantemente olhando para os lados, percebendo movimentos, recuando ao ver ações estranhas na rotina que estamos acostumados. Tamanha a criminalidade que o brasileiro não se sente nem mesmo motivado a fazer o registro das ocorrências. Tendo dificuldade no levantamento de dados reais sobre essa questão, complicando a informação e trazendo a ineficiência.

Nas comunidades pelo Brasil, vemos inúmeros casos criminosos. Inúmeras chacinas e barbáries distribuídas assustadoramente. Seria uma polícia de proximidade, a serviço comum do povo e em sintonia permanente com os moradores dos quarteirões e bairros uma solução? Sem dúvidas uma melhor integração nos faria mais maduros ao crime e medo existente. Nos faria crer na segurança pública e deixar a insegurança de lado.

O diálogo entre a equipe de segurança e a sociedade deve acontecer, porém as partes devem estar prontas para estabelecê-lo. Isso requer preparação tanto da polícia quanto da população. Algo que já deveria acontecer a muito tempo, podendo levar um serviço realmente adequado e que funcione não com números irreais e estatísticas fantasiosas.

Os noticiários nos deixa a par das mais diversas atrocidades que acontecem diariamente, nos deixando pouco a pouco, cada dia, amedrontados em nossa realidade. Porém essa grande onda de violência não pode nos afogar e deixar nossa visão confusa ao que deve ser combatido. Podemos ter vários desafios sociais que devem ser encarados de frente mas sem isso dar brecha a generalização e banalização da violência.


SOBRE O AUTOR:

IMG_20150727_112156Meu nome é Jandesson Antero, tenho 20 anos, sou estudante e curso Ciências Econômicas na Universidade Federal da Paraíba. Me divido entre João Pessoa (Mangabeira) e Baía da Traição.

Twitter: https://twitter.com/srantero

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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