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Um Brasil de Carmens

Na segunda-feira passada, 12/09, a ministra Carmen Lúcia tomou posse na presidência do Superior Tribunal de Justiça do Brasil, a maior instância de Justiça do país.

A ministra assume após acabar o mandato de Ricardo Lewandowski. Assim como a Justiça do Brasil, a minha vida também tem uma presidente chamada Carmem – minha mãe.
A começar pelas diferenças, o Carmen da presidente do Brasil termina com a letra n, e a da minha mãe, com m. A juíza é natural de Montes Claros, em Minas Gerais, e nasceu em 1954. A minha Carmem nasceu em Jacarepaguá e foi morar na Penha, tudo aqui no Rio de Janeiro, em 1967.

Carmen Lucia é advogada e exerce o seu ofício com aquela capa preta de juíza. Minha mãe, a Carmem com m, é técnica de enfermagem e desde que me entendo por gente ela dá beijinho em mim e no meu irmão para ir trabalhar de roupa branca. Por falar em filhos, Carmen Lúcia não tem nenhum. A presidente da minha vida tem dois de sangue, outros dois do coração (filhos só do meu pai), e mais uma vira-lata meio fedorenta, a Belinha.

Se comecei este texto pelas diferenças entre as Carmens, foi pelas coisas em comum que tive a ideia de escrevê-lo. Seguimos…

As duas tem sede de um mundo mais humano, seja para quem for. Enquanto a ministra Carmen Lucia vota no plenário pautas voltadas para os direitos humanos, a minha mãe, há poucas semanas, organizou um grupo de pessoas para salvar a vida do cachorro da vizinha. É que a coroa estava quase morrendo no hospital e o filho dela disse que ia matar o cachorro para “se livrar do problema”.

Em 2012, a presidente Carmen Lucia, ainda como ministra do STF, votou a favor das cotas nas universidades para negros. Enquanto isso, muito antes, Dona Carmem Morganti acolhia aos meninos de pele preta na sala de curativo do Hospital Estadual Getulio Vargas, muitas vezes envolvidos no tráfico, mandando eles irem estudar. Ela contava que dizia assim: “Vai estudar, garoto”.

Pelo reconhecimento do seu trabalho, a ministra Carmen Lucia recebeu o “Prêmio Faz Diferença”, do jornal O Globo, em 2016. Pelo mesmo motivo, a técnica de enfermagem Carmem Morganti, foi homenageada no “Mural da Fama” do hospital Getúlio Vargas, com direito a foto dela atendendo aos pacientes, com declaração de carinho dos caras, agradecendo ao cuidado que recebiam na sala de emergência.

Tanto uma quanto a outra ficam indignadas com barbaridades. Na época do estupro coletivo da menina aqui no Rio de Janeiro, a Carmen juíza disse: “É inadmissível, inaceitável e insuportável ter de conviver sequer com a ideia de violência contra a mulher”. A Carmem Morganti, repetia quase as mesmas coisas que a juíza, e acompanhava pela TV cada passo do processo vibrando com a prisão dos criminosos.

Até para dar esporro as semelhanças parecem ir além do nome. No discurso da sua posse, que reuniu as maiores autoridades do país, como o presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros, ela disse: “Ser difícil não significa ser impossível. De resto, não acho que, para o ser humano, exista, na vida, o impossível. Impossível é apenas o caminho novo que, por covardia ou indolência, não se é capaz de buscar para se realizar o que precisa ser feito”.

Minha mãe adora falar que eu estou sendo “indolente” quando enrolo para lavar a louça e sempre me incentivou a acreditar que o impossível não existe, e que não há nada que a gente não consiga teimando, com trabalho, me motivando a conquistar o mais difícil que fosse.

Uma Carmem me ensinou que é possível, e a outra, com sua posse, alimentou a esperança que tenho na ideia de um mundo menos injusto e melhor para todos.

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