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O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça, rejeitou nesta quarta-feira (13) o pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dias 1º e 8 de novembro (provas presenciais) e 22 e 29 de novembro (provas digitais).
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) entraram com um mandado de segurança na corte.

As entidades recorreram ao tribunal para que fosse determinado ao Ministério da Educação a adequação do cronograma do exame, que viabiliza o acesso de estudantes ao Ensino Superior. Na ação, as entidades argumentaram que a medida era necessária causa dos impactos da pandemia do coronavírus.
“O adiamento do Enem é uma medida de proteção da juventude vulnerável que tem o direito de fazer a prova e entrar para a universidade”, disseram em trecho da ação.
Na decisão, o ministro negou liminarmente o mandado de segurança, porque entendeu que a competência para analisar não é do STJ, já que o edital que estabelece o cronograma é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).
Ele explicou que, de acordo com a Constituição, compete ao STJ processar e julgar mandados de segurança apresentados contra atos do próprio tribunal, de ministros de Estado e dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Ele observou, porém, que não foi juntado ao mandado de segurança nenhum ato praticado pelo ministro da Educação
“Assim, inexistindo ato concreto praticado pelo ministro de Estado da Educação, evidencia-se a sua ilegitimidade e, em consequência, a incompetência do STJ para processar e julgar o presente feito”, concluiu.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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