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Morador do Alemão doa máscaras feitas em casa com impressora 3D

Cerca de 30 Face Shields, equipamento que protege o rosto de respingos e secreções, como um escudo facial, foram doados para a Clínica da Família do Complexo do Alemão. A iniciativa é do jovem engenheiro Lucas Lima, conhecido no Morro do Adeus, onde vive com a vó, como o criador da impressora 3D Maria, que foi produzida a partir de material reciclado e recebeu diversos prêmios.

No Facebook, Lucas deixa claro que não é para autopromoção, e sim fazer mais pessoas se conscientizarem e ajudar a população onde vive em tempos de pandemia. “Se cada um fizer um pouquinho, a soma dos resultados de todas as ações será igual a uma enorme transformação no local onde você mora!”, comentou.

No Complexo do Alemão funcionária da Clinica da Família Zilda Arns, recebe as doações. Foto: Reprodução

Na internet o produto pode variar entre R$22 e R$ 250, mas o engenheiro consegue fazer até 1 máscara por hora, que estão sendo doadas. Das dez impressoras que possui, apenas duas estão em funcionamento e é com elas que as máscaras estão sendo produzidas, contando com o apoio da Faculdade PUC, que fez doações do acetato e filamentos, matéria prima utilizada para a confecção.

“Tô fazendo as máscaras no meu quarto mesmo. Comecei com o modelo de código aberto aprovados por médicos. A Comunidade Maker fundou o Movimento SOS 3D Covid 19 e todas as pessoa no Brasil que possuem uma impressora 3D pode fazer também. A PUC é o ponto de coleta aqui no Rio e é onde hospitais, Ongs e clínicas fazem a retirada. Como moro muito longe, estou aos poucos deixando pessoalmente nas instituições de saúde do meu território”.

Vale lembrar que as Face Shields não substitui a máscara de pano e é apenas uma proteção a mais.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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