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Complexo do Alemão recebe nova liberação de mosquitos Wolbito esta semana

A liberação dos mosquitos é um reforço no controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
Foto: divulgação Fiocruz

Nesta semana, o Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio, recebe nova liberação do mosquito Wolbito. A liberação dos mosquitos é um reforço no controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Agentes Comunitários de Saúde da Clínica da Família Rodrigo Yamawaki Aguilar Roig vão instalar caixinhas, nas quais nascerão os mosquitos, em casas de moradores próximos à unidade de saúde.

Estas caixinhas ficarão durante três meses na casa desses moradores e Agentes Comunitários de Saúde farão manutenção ou troca do equipamento a cada 15 dias. Também serão instaladas ovitrampas, que são armadilhas para coletar os ovos dos mosquitos e servem para avaliar os índices de infestação do Aedes aegypti. Com isto, será feito um monitoramento para saber sobre o aumento de mosquitos com Wolbachia.

Em Niterói, houve 75% de redução dos casos de chikungunya nas
áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia. Foto: divulgação Fiocruz

Em 2018, ocorreu a primeira liberação dos mosquitos no Complexo do Alemão. Mas as atividades de monitoramento foram interrompidas devido à pandemia. Dessa forma, ainda está sendo analisado o estabelecimento dos Wolbitos e a nova liberação servirá para garantir a permanência dos mosquitos na região.

O mosquito Wolbito faz parte do Método Wolbachia, da Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde. Um método natural, seguro e autossustentável que ajuda no combate à Dengue, Zika e Chikungunya. Wolbachia é um tipo de microrganismo que, quando inserido no Aedes aegypti, o mosquito vira Wolbito e reduz a capacidade de transmitir essas doenças. Segundo informações do World Mosquito Program, esses mosquitos podem picar as pessoas como pernilongos, ou seja, não geram efeitos negativos.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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