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Do afrofuturismo ao amor preto, três jovens da Vila Kennedy lançam trabalho musical nas plataformas digitais

A banda Soul de Brasileiro disponibiliza o EP Ciclo 4 com faixas que conversam com a cultura negra

Foto: Soul de Brasileiro/Divulgação

Utilizando a ancestralidade e os valores da cultura negra como base centrais no momento de exploração dos limites da criatividade musical, a banda Soul de Brasileiro, formada por três jovens da Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio de Janeiro, investem na diversidade afrodescendente no seu novo trabalho. Intitulado como Ciclo 4, o Extended Play disponibiliza quatro faixas com temáticas de afrofuturismo, relacionamentos afrocentrados, resgate do sagrado ancestral e de um amanhã mais tecnológico.

Com origem favelada, os integrantes do grupo são todos especialistas em canto lírico e possuem um trabalho autoral diverso, ambas características que facilitam na composição e na harmonia deste trabalho. Formado por Ge Vieira, José Junior e Negra Silva, o lançamento do Soul de Brasileiro é produzido e dirigido por Sandra de Sá.

A banda investe na temática afrofuturista e incentiva temáticas negras no trabalho musical.
Foto: Soul de Brasileiro/Divulgação

De acordo com Gê Vieira, o EP é a introdução dos dizeres da Soul de Brasileiro “para os alinhados com o Afrofuturo e suas projeções para todos. Fala de amores pretos, amores possíveis, amores sem preconceitos”, revela.

Além desses destaques líricos e musicais, a banda propõe um visual mais atrativo e aposta na cor neo-mint, que está presente em todos os detalhes do projeto. “A cor tão especial para banda no momento, um tom de verde brilhante, poderia facilmente representar o nosso esforço em busca de uma boa saúde”, afirma Gê Vieira.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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