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Pelo segundo dia, 22 escolas foram fechadas devido operação no Conjunto de Favelas da Maré

Novamente, mais de 7.000 alunos ficaram sem aula
Foto: Reprodução

A operação no Conjunto de Favelas da Maré desta quinta-feira começou em um horário inesperado. Por volta de 9h30, moradores começaram a relatar sobre a presença do caveirão da polícia militar dentro da favela.

O Parque União, região onde fica o polo gastronômico da Maré, virou palco de muitos confrontos. Em vídeos, moradores registraram a intensa troca de tiros. No meio dos confrontos, moradores trocaram informações sobre a situação. “Tá maior tiroteio na Nova Holanda com o caveirão. Quando eu saí, quase saí rolando pelo chão”, relatou uma moradora que não quis ser identificada. “Estava no ônibus e me atirei no chão quando começaram os tiros”, disse outra pessoa. Marcas de tiros marcaram paredes de casas e estabelecimentos comerciais na Maré.

Os pais também ficaram preocupados com os filhos nas escolas, uma vez que os confrontos aconteceram na hora que as escolas estavam cheias. A Secretaria Municipal de Educação informou que 22 unidades escolares na Maré tiveram suas atividades presenciais encerradas, em função de operações policiais.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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