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Bullying e outros tipos de violência atingem alunos e escolas

Secretaria Municipal de Educação atua em medidas de combate a violência; responsáveis também precisam perceber atitudes diferentes do estudante
Amanda Cristina diz que busca entender o que se passa com cada um dos filhos (Foto: Josiane Santana / Voz das Comunidades)
Amanda Cristina diz que busca entender o que se passa com cada um dos filhos (Foto: Josiane Santana / Voz das Comunidades)

Em abril, responsáveis e os profissionais da educação estiveram apreensivos com as notícias sobre atentados em escolas. Esses casos são só a ponta de vários problemas que acontecem dentro e fora do ambiente escolar: bullying e outros tipos de violência. Por isso, o momento pede atenção.

A dona de casa, Amanda Cristina, moradora da Nova Brasília, foi uma das mães que não mandou os filhos para escola na data em que houve rumores de novos atentados. “Por causa de um assunto de ataques, meus dois filhos do meio não foram pra escola com medo”, diz ela.

Leia também: Alunos sofrem com falta de mediadores nas escolas públicas do Rio

Amanda ainda não consegue ver as atitudes de acolhimento e escuta dos alunos nas unidades escolares, mas também nota que têm pais que não ouvem o que os filhos sentem. “Teria que ter uma equipe pra escutar essas crianças, saber o que elas estão sentindo, porque às vezes, elas não se abrem com os pais. Aí dá nisso no que a gente tá vendo hoje”, revela a mãe. 

Ações de prevenção e cuidado

Para mudar o quadro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) tem um Núcleo de Apoio às Unidades Escolares (NIAP), com professores, assistentes sociais e psicólogos, visando a prevenção da violência. “Ano passado, o NIAP realizou 2.462 atendimentos envolvendo algum tipo de violência entre crianças e adolescentes nas unidades escolares. Desse número, 191 são de bullying e cyberbullying”, informou a Secretaria. 

A secretaria também diz que há atualmente uma capacitação dos professores para identificar e resolver atritos entre alunos. E neste mês de maio, haverá o I Fórum de Prevenção às violências nas Escolas, que vai incluir estudantes e profissionais da educação. Por último, a Secretaria alega que “em várias Coordenadorias Regionais, campanhas para promover a cultura de não-violência ocorrem durante todo o período letivo”.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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