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Chefs de cozinha falam da importância do Favela Gastronômica para empreendedores da comunidade

Jurados comentaram sobre como foi julgar os pratos
Foto: Jackson Alves

O Favela Gastronômica se destacou com uma oportunidade para única para os empreendedores de favela, disseram os chefs de cozinha que estiveram presentes no evento. Os profissionais também foram julgadores do melhor prato oferecido durante a feira.

“Nunca tinha visto um festival como esse, que valoriza as pessoas de onde eu saí, de onde eu venho e de onde eu acredito”, disse João Diamante, chef de cozinha há mais de 15 anos. Para ele, a feira se concretiza como uma grande oportunidade para os empreendedores. Sobre o julgamento dos pratos, João Diamante elogiou todos. “Não existe o pior ou o ruim. Não. São todos excelentes. Eu fiquei impressionado com o carinho, o cuidado e o capricho de cada um deles. Se eu avaliei, foi num único detalhe.”

Adriana Leal, Coordenadora do Curso de Nutrição e Gastronomia da Unissuam, também é julgadora na “Eu tô com essa responsabilidade que é provar todos os pratos. Não é julgar o mais bonito. E sim o mais saboroso.”, disse que ela, que também afirmou que vai se divertir comendo. Como uma grande diferença do Feira Gastronômica para outras feiras que já visitou e detalha que “aqui tem o que a gente gosta de comer. Então não tem frescura. A gente tá comendo uma comida gostosa e que tem afeto. É o que a gente gosta”.

Foto: Jackson Alves

O Bruno Cruz, criador do Festival de Gastronomia Preta, a comida, ainda mais a de favela, tem um grande significado. “Comida sempre algo muito forte na minha vida, seja a falta dela no meu passado e seja como eu trabalho como gastronomia hoje. Comida hoje significa as trajetórias do nosso povo.” Sobre ser um jurado dos pratos do Favela Gastronomica, o chef revela que “O prato tem que ser muito bem apresentado. É o que me chama muito a atenção”.

Foto: Jackson Alves

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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