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Moradores realizam manifestação após lava-jatos informais de Manguinhos serem demolidos

Há registros de incêndio na Avenida Leopoldo Bulhões
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Os lava-jatos informais localizados entre os bairros Bonsucesso e Benfica (Manguinhos), na Zona Norte do Rio, foram demolidos na manhã desta terça-feira (30). A Prefeitura do Rio, junto com a 21Dp, a guarda municipal, policia militar, CEDAE e Light participaram da ação.

Em resposta a ação dos agentes de segurança pública, os trabalhadores e moradores da região protestaram contra a operação, incendiando entulhos na Avenida Leopoldo Bulhões.

Trabalhadores informais prejudicados

Atualmente, a crise financeira do Brasil aumentou o número de pessoas desempregadas no país, com 13,7 milhões de brasileiros. Ainda, nessa perspectiva de falta de renda fixa, 39 milhões de cidadãos atuam no mercado de trabalho informal, segundo o IBGE.

Tal índice representa 4 em cada 10 trabalhadores no país. É na margem desta pesquisa que Mike Gota, morador da comunidade de Manguinhos, crítica a operação realizada na favela nesta terça-feira (30), que removeu as barracas dos comércios locais e os pontos de lava-jatos na Leopoldo Bulhões. 

“É uma situação complicada. No dia de hoje, eles realizaram uma operação de busca e apreensão e, durante ela, removeram os pontos de trabalhos para muitos moradores, como eu. Muito trabalhador que tá diariamente batalhando foi preso hoje”, lamenta. 

Segundo os primeiros balanços da Polícia Militar e Civil, cerca de 20 pessoas foram presas por atuarem nesses lava-jatos clandestinos. A operação ainda segue na comunidade. 




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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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