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ONG Nóiz lança curso de crochê para mães atípicas

Projeto tem como objetivo transformar a rotina de mães em negócio para gerar renda

Exaustão, cansaço e ausência de serviços… Essa é a realidade de mães atípicas da Cidade de Deus, favela localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Prezando pelo cuidado dos seus filhos, muitas vezes, essas mães não conseguem exercer um ofício profissional.

Pensando nisso, a ONG Nóiz, em parceria com a empresa Misteka, inaugurou um curso de crochê para mães de crianças autistas que não tem tempo para trabalhar fora. O projeto tem como objetivo transformar a rotina dessas mães em um negócio como fonte de renda.

André Melo, presidente da ONG Nóiz, conta que a ideia surgiu através da grande demanda de famílias com crianças especiais que estão carentes de serviços oferecidos para esse público específico. “Pintou a ideia de falar de acolhimento, não só para as crianças, mas para as famílias também. Elas não tem tempo para nada, então pensamos em criar um curso profissionalizante para gerar uma profissão e uma renda”, conta.

O curso já está em sua terceira aula e a ONG Nóiz oferece o material completo, além de aulas de vendas e empreendedorismo. “Não só estamos ensinando um oficio, mas também dando apoio. As peças criadas serão assinadas pela artesã que produziu e vamos ajudar a vendar e toda a renda vai ser passada para essas mães. Chamamos a linha de Misteka by Nóiz“, explica André.

Além do curso, enquanto as mães estão na sala de aula, a ONG oferece uma monitoria no mesmo horário para os filhos. Hoje, a ONG Nóiz atende a 250 crianças e 400 famílias direta e indiretamente na Cidade de Deus.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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