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Projeto “Rumo a Tela” muda vida de jovens de comunidade do Rio com cursos de produção cinematográfica

Jovens tem mudanças positivas no cotidiano através da arte e cultura
Foto: Paula Marques

Rumo a tela é um projeto de audiovisual que atende jovens de periferia estimulando sua criatividade por meio da arte e cultura. Ele foi criado pela Associação Brincar e Crescer (Asbrinc), com sede no Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio.

A iniciativa surgiu em 2021, ainda na pandemia da Covid-19, com o processo de abertura do isolamento social, quando Asbrinc iniciou um trabalho voluntário na Casa Acolhida – um equipamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, que oferece acolhimento para jovens e adolescentes de 12 a 18 anos que apresentam histórico de violação de direitos e rompimentos de vínculos sociais.

O projeto oferece oficinas de audiovisual, apresentação de filmes com conteúdo de relevância social, passeios culturais e oficinas de fotografia. Em dezembro de 2021, o projeto recebeu o certificado de Reconhecimento Social concedido pela Secretaria Municipal de Assistência Social através da Subsecretaria de Proteção Social Especial da cidade do Rio de Janeiro.

Em 2022, a atuação do Rumo a Tela se ampliou, atendendo outras quatro instituições de acolhimento. O projeto tuou por dois meses em cada local, capacitando adolescentes e jovens na produção de seus primeiros projetos de artes visuais, que foram exibidos nos eventos de culminância na Nave do Conhecimento do Engenhão e da Penha.

O projeto já atendeu, até o momento, 60 jovens. Para Daniel Paes, presidente da Asbrinc, o contato com a arte e cultura através das oficinas e dos passeios culturais revelou a potência criativa dos jovens e também o impacto positivo do consumo de cultura do cotidiano deles.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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