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Vítimas da Covid-19 NÃO tem resultado automático em teste da doença

Circula nas redes sociais que o teste realizado em pessoas com suspeita de covid-19 demora 10 a 20 dias para ficar pronto, enquanto vítimas da doença teriam o resultado instantâneo. A informação é falsa. O teste de diagnóstico da doença causada pelo novo coronavírus para uma pessoa que morreu não é instantâneo, como diz o texto do post. Segundo o Ministério da Saúde, existem dois tipos de testagem para identificar a existência de covid-19: o PT-PCR e o teste sorológico. O PT-PCR é o exame utilizado em pacientes em estado grave ou em pessoas que morreram com suspeita da doença. Esse teste demora de 24 a 72 horas para ficar pronto.

O Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde informa que as amostra devem ser mantidas refrigeradas em uma temperatura de 4-8º C e serem processadas dentro de 24 a 72 horas. O outro teste disponível para diagnosticar a covid-19 é o sorológico, popularmente conhecido como “teste rápido”. Ele recebe esse nome por demorar de 15 a 30 minutos para demonstrar o resultado. Esse teste está sendo administrado, principalmente, em pessoas que estão na linha de frente no combate à doença, como profissionais de saúde e da segurança que apresentem sintomas.

Vale esclarecer que o número de mortes por covid-19 mostrado a cada dia não representa os óbitos que ocorreram literalmente naquele dia, e sim os que foram confirmados como sendo resultado da doença na data em questão. Isso dá a impressão de que os diagnósticos são imediatos, o que não é verdade. Esse protocolo está sendo aplicado em todos os principais países.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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