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Censo 2022: Complexo do Alemão e Maré estão com menos moradores, enquanto Rocinha e Vidigal aumentaram população

Zona Norte do Rio foi a região que mais foi afetada pela redução populacional
Foto: Igor Albuquerque
Foto: Igor Albuquerque/Voz das Comunidades

O Complexo do Alemão foi apontado como o quinto bairro que mais perdeu moradores desde 2010; são 14.941 pessoas a menos. Outro bairro que apresentou redução de sua população foi a Maré, que perdeu 4.938 moradores. Em contraste, Rocinha e Vidigal cresceram; em doze anos ganharam 1.538 e 2.315 moradores, respectivamente. Esses são os dados preliminares do Censo de 2022, compilados pelo Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP) da Prefeitura do Rio e divulgados na última segunda-feira (1). 

Ainda de acordo com o Censo de 2022, o Complexo do Alemão reduziu sua população total de 69.143 para 54.202 moradores. Já a Maré contava com 129.770 moradores em 2010 e registrou 124.832 pessoas em 2022. Ambas as favelas estão localizadas na Zona Norte da cidade, que foi a região mais afetada pela redução populacional.

Na Zona Sul, onde também houve uma diminuição geral na população, algumas favelas conseguiram aumentar seu número de habitantes. Rocinha viu sua população passar de 69.356 para 70.894, enquanto o Vidigal aumentou de 12.797 para 15.112 moradores.

O IPP, a partir dos dados preliminares do Censo Demográfico 2022 do IBGE, produziu o Painel ‘Censo Demográfico 2022 – População e domicílios por bairros. A instituição informou que ainda aguarda a liberação de mais dados no recorte de setores censitários, como também do questionário da amostra, para aprofundar análises para os bairros e realizar outros recortes da cidade.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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