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Polícia Militar faz operação no Tabajaras, Zona Sul do Rio

Os tiroteios também aconteceram na comunidade Cabritos. Trilheiros ficaram feridos enquanto tentavam se proteger.

Desde o início da manhã deste sábado (5), a Polícia Militar (PM) faz uma operação nas favelas Tabajaras e Cabritos, Zona Sul do Rio. Os primeiros tiros foram ouvidos pelos moradores às oito horas da manhã. As informações são de que blindados da polícia chegaram nas comunidades neste horário.

Um grupo de trilheiros, que subia a Pedra do Maroca, foi pego pelo intenso tiroteio e alguns se feriram na tentativa de se protegerem dos disparos. Na página do Facebook das comunidades Tabajaras e Cabritos, há também denuncias de abusos policiais na localidade conhecida como 600.

Trilheiros precisaram se jogar no chão para se protegerem dos tiros

Em nota, a assessoria da PM informou que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos estavam em patrulhamento pelas comunidades quando foram atacados por disparos de arma de fogo e reagiram. A PM nega disparos na área de mata das favelas. Diz ainda que, até o momento, não há relatos de feridos e nem ocorrências envolvendo socorro de pessoas. Por fim, a assessoria informou que o policiamento segue reforçado na região.

Vale lembrar que as operações policiais em favelas do Rio de Janeiro permanecem suspensas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante a pandemia de Covid-19. Esse tipo de ação policial só pode ser realizada “em hipóteses absolutamente excepcionais, que devem ser devidamente justificadas por escrito pela autoridade competente”.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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