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Faixas pedindo por mulher negra no STF são estendidas em favelas do Rio

Faixas foram estendidas pelo movimento político Mulheres Negras Decidem
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Foto: Mulheres Negras Decidem / Divulgação

“Ministra Negra no STF Já” ordenavam as faixas estendidas em favelas do Rio de Janeiro no último domingo (24). O movimento faz parte de uma campanha para que o Governo Federal, na figura do presidente Luis Inácio Lula da Sulva, indique uma mulher negra ao Superior Tribunal Federal.

Richelle Silva, 26 anos é articuladora política e assistente de projetos em política e advocacy do movimento Mulheres Negras Decidem (MND), ressalta que a campanha é uma reivindicação de reconhecimento do papel das mulheres negras na luta por justiça no Brasil. “Desde que o STF existe, há 132 anos, nunca houve uma mulher negra como Ministra da Suprema Corte. É inegociável que estejamos representadas nas mais altas cortes do país, pois a população negra é a mais impactada pelas decisões tomadas nesses espaços.

“Os governos progressistas tem uma dívida histórica com o movimento de mulheres negras, pois somos nós nas favelas e periferias que lutamos no front pela democracia brasileira”, defende Richelle Silva, articuladora política do movimento Mulheres Negras Decidem (Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução)

Faixas foram estendidas em vários locais do Brasil e do mundo

As faixas do movimento Mulheres Negras Decidem já aparecerem em vários pontos do Brasil e do mundo. Além do Complexo do Alemão, a faixa “Ministra Negra no STF Já” apareceu na comunidade da Rocinha, Vidigal e na praia do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na zona central da cidade, a Lapa foi local escolhido para exibir a faixa, que também foi estendida em Manguinhos, na Zona Norte. A cidade de São Paulo também recebeu uma faixa. A França também teve a faixa estendida.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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