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Após 9 anos, caso de mototaxista morto no Alemão vai a júri popular

Caio Moraes da Silva, com então 20 anos, foi morto no dia 27 de maio de 2014 pela Polícia Militar com um tiro nas costas durante manifestação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Depois de 9 anos, o caso do mototaxista que foi morto pela Polícia Militar no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, vai a júri popular na próxima terça-feira (19), a partir das 13h, no Fórum, Centro do Rio. Caio Moraes da Silva, com então 20 anos, foi morto no dia 27 de maio de 2014, com um tiro nas costas durante uma manifestação na Grota, enquanto levava uma passageira. Ele era morador da localidade conhecida como Loteamento, na Nova Brasília.

Foram 4 audiências durante todos esses anos e na última o juiz levou o caso para o júri popular. Foram muitas testemunhas ouvidas, conta Denize Moraes, mãe do Caio.

Denize Moraes da Silva, mãe de Caio, pensa que o que levou o caso de seu filho a júri popular foi “porque os policiais não conseguiram colocar nenhuma prova que meu filho era envolvido, não tinha nada, ele era trabalhador”. 

“A história do meu filho repercutiu muito. Na época, a Marielle Franco e o Freixo abraçaram minha causa, e muitas pessoas também, como Rene, o pessoal do Papo Reto e a imprensa.  Acho que foi por isso que ganhamos essa força”, comenta a mãe de Caio.

Adiado para 2024

A audiência que estava marcada para semana o dia 19, foi adiada pro dia 4 de junho de 2024. Segundo informações, o motivo foi que não tinha nenhuma testemunha sido intimada.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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