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Assassinato do menino Eduardo de Jesus completa nove anos nesta terça-feira (2); caso foi arquivado em 2017

Menino foi atingido enquanto jogava no celular
Foto: Reprodução

Se estivesse vivo, Eduardo de Jesus teria 19 anos. Mas, no dia 2 de abril de 2015, com apenas 10 anos, ele foi assassinado pela Polícia Militar na porta de casa, no Complexo do Alemão, enquanto jogava no celular. A confirmação de que o tiro, que acertou a cabeça do menino, teria partido da PM foi confirmada no mesmo ano no resultado do inquérito. Os agentes responsáveis tentaram retirar o corpo de Eduardo e forjar legítima defesa, mas devido a mobilização de moradores, Eduardo não foi incriminado. O caso foi arquivado em 2017. 

Na época, o chefe da Polícia Civil era o delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle, no final do último mês. A mãe da criança diz que ele hospedou a família em um hotel de luxo na Barra dias depois do crime como forma de evitar pressões. A prisão do delegado por suspeita de ajudar a planejar a morte de Marielle e de atrapalhar as investigações aumentou as desconfianças da família sobre a apuração da morte de Eduardo. As informações são do G1.

No ano passado, o advogado da família, João Pedro Accioly, solicitou o desarquivamento do caso ao Ministério Público (MP). No documento protocolado, o advogado alega a ocorrência de fraude processual, homicídio, tentativa de homicídio e organização criminosa. Além da família, a Anistia Internacional Brasil também está acompanhando o caso.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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