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Justiça por Eduardo de Jesus: Advogado da família pede desarquivamento do caso ao MP

O inquérito concluiu que o disparo partiu da arma de um policial, mas na época ninguém foi indiciado
Mãe de Eduardo de Jesus segurando a foto do filho morto. Foto: Renato Moura
Mãe de Eduardo de Jesus segurando a foto do filho morto. (Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades)

O advogado João Pedro Accioly responsável pelo caso do assassinato de Eduardo de Jesus Ferreira de dez anos, pediu nesta semana o desarquivamento do caso ao Ministério Público (MP). Eduardo foi morto com um tiro de fuzil na cabeça em 2 de abril de 2015 na porta de casa no Areal. O inquérito concluiu que o disparo partiu da arma de um policial, mas na época ninguém foi indiciado.

Accioly, que também é professor de Direito Constitucional, cita no documento protocolado junto ao MP que houve fraude processual, além de homicídio e tentativa de homicídio e organização criminosa. A solicitação de reabertura do caso traz novas provas e novos fatos do dia do crime e tem assinatura de seis parlamentares.

Segundo informações do jornal O Globo, o documento mostra relatos de moradores e até de policiais de que não havia operação policial no dia do crime e que a família sofreu ameaças. Terezinha de Jesus, mãe da criança assassinada, chegou a ter uma arma apontada na cabeça. Na época, moradores do CPX fizeram um protesto, houve reconstituição do crime e até mesmo proposta de criação de uma unidade da Defensoria Pública no Alemão. Além da família, a Anistia Internacional Brasil também está acompanhando o caso.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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