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PMs acusados das mortes de Edmea Euzébio e sua sobrinha são absolvidos pela Justiça

Eduardo José Rocha Creazola, Arlindo Maginário Filho, Adilson Saraiva Hora e Luis Claudio de Souza foram absolvidos pela Justiça do Rio, nesta quinta-feira (6).
Edmea da Silva Euzébio -Foto: Reprodução

Os policiais militares eram réus por envolvimento nas mortes de Edmea da Silva Euzébio, uma das líderes do movimento Mães de Acari, e de sua sobrinha, Sheila da Conceição. As duas foram assassinadas no dia 19 de janeiro de 1993, no estacionamento da estação do metrô da Praça Onze, na Zona Central do Rio de Janeiro.

Mães de Acari

Mães de Acari é um grupo de mães que lutam por justiça e memória de seus filhos desaparecidos há 32 anos, após uma tragédia na comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. Em 1993, Edméa da Silva Euzébio, uma das mães, foi assassinada quando buscava informações sobre o paradeiro do filho, Luiz Henrique da Silva Euzébio. O inquérito policial, sob o número 07/98, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, foi encerrado por falta de provas em 2010, e ninguém foi indiciado.

Chacina de Acari

Em 26 de julho de 1990, onze jovens da Favela de Acari, incluindo alguns menores, estavam em um sítio em Magé, na Baixada Fluminense. Eles foram abordados por policiais durante uma operação de busca por dinheiro e itens ilícitos. Os jovens foram posteriormente levados à força para um local desconhecido pelos sequestradores. As famílias foram contatadas e solicitadas a pagar resgate em troca da libertação dos jovens. Após supostas negociações e pagamento, os sequestradores levaram as 11 vítimas para um local abandonado, onde, até hoje, seus corpos não foram encontrados. As mães dos desaparecidos iniciaram uma busca por seus filhos e por justiça, tornando-se conhecidas como Mães de Acari.

Fonte: https://wikifavelas.com.br/index.php/Chacina_de_Acari_-_26_de_julho_de_1990

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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