Tatuadora paramédica do CPX faz procedimento gratuito para mulheres com câncer

Caroline realiza campanha para mulheres que precisam recuperar as aréolas dos seios
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Talento, empatia e profissionalismo é uma das características da tatuadora paramédica, Carol Alves, 24 anos, moradora do Complexo do Alemão. A jovem realiza procedimentos estéticos, com a tatuagem, restaurando a autoestima das mulheres que já sofreram com a perda da auréola do seio.

Com talento para os desenhos desde criança, Caroline começou a investir em seu dom e começou sua carreira como tatuadora na pandemia, em 2020. Em agosto do ano passado ela iniciou o curso de Auréolas Realistas em São Paulo e, logo em seguida, iniciou uma campanha para realizar procedimentos em mulheres que muitas das vezes perderam sua auréola por causa do câncer ou por outros motivos, gratuitamente.

Hoje ela tem seu próprio estúdio de tatuagem no Complexo do Alemão, localizado na Estrada do Itararé 341. “Agora eu consigo ajudar mulheres com a autoestima, não tem preço maior que isso”. Caroline também disse que no começo de sua carreia fazia tatuagens em si mesma para se aperfeiçoar” Comecei me tatuar, tatuei minha mãe também. O importante é começar. A tatuagem, a arte me salvou”

Haianny Rodrigues, 28 anos, moradora de Duque de Caxias, foi uma das mullheres que realizou a reconstrução de suas aréolas. “Pra mim era um sonho já a algum tempo. Sou mastectomizada desde 2020 e isso impactava muito negativamente na minha autoestima. Ela me acolheu muito bem tanto na marcação quanto no atendimento. E foi muito emocionante. Depois de 4 anos olhar meus seios no espelho e não sentir vergonha, mas uma misturinha de orgulho, com felicidade e muita gratidão”.

Para conhecer mais o trabalho da Caroline basta acessar seu Instagram @Pandoraareolas ou @Caroltattoooo

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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