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11 escolas em comunidades fecham por conta de operações policiais na manhã de terça-feira (21)

Serrinha, Dendê, Juramento e Cajú são os territórios afetados; caveirão foi visto nas intermendiações do Dendê, na Ilha do Governador
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Essa terça-feira (21) iniciou com operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar do estado, Caju, Manguinhos, Arará, Mandela, Juramento e Dendê foram os locais que tiveram incursões durante a manhã.

Em nota, a PM informou que equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Comando de Operações Especiais (COE) estão nas comunidades de Manguinhos e Arará/Mandela, na Zona Norte do Rio para efetuar mandados de prisão. A ocorrência se encontra em andamento.

No Juramento, os policiais atuam na remoção de obstáculos das vias públicas. Já na Ilha Governador, a Polícia Militar informou que houve uma ação emergencial nos acessos da comunidade do Dendê. Conforme a nota, o objetivo é evitar a realocação de obstáculos que foram retirados da região recentemente por equipes da PM. Houve confronto na localidade. Uma pessoa foi ferida e socorrida ao Hospital Municipal Evandro Freire.

A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que 11 unidades escolares das regiões da Serrinha, Dendê, Juramento e Cajú estão em atendimento remoto devido a operações policiais nas localidades.

Já a Secretaria da Saúde publicou, em nota, que, na região do Juramento, as unidades de saúde estão funcionando normalmente. Já na região do Complexo de Manguinhos, comunidade do Dendê e a Clínica da Família Medalhista Olimpíco Mauricio Silva, em Arará, acionaram o protocolo de acesso mais seguro e, para a segurança de usuários e profissionais, suspenderam as atividades externas realizadas no território. Na região do Caju, o Centro Municipal de Saúde Fernando Antônio Braga Lopesencontra-se fechado.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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