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PMs acusados pela morte de Cláudia Ferreira arrastada por viatura no Rio são absolvidos pela justiça

A vítima foi arrastada por 350m pelos policias, mesmo com avisos de pedestres
Foto: Reprodução

O juiz Alexandre Abrahão Teixeira, do 3º Tribunal do Júri, absolveu os seis policiais militares acusados de matar e arrastar o corpo de Cláudia Ferreira em um carro da PM do Rio. O caso aconteceu em 2014. “Os acusados agiram em legítima defesa para repelir a injusta agressão provocada pelos criminosos, incorrendo em erro na execução, atingindo pessoa diversa da pretendida”, escreveu o juiz ao se referir a “erro de execução” devido aos policiais estarem em confronto quando Cláudia foi atingida.

Claúdia Ferreira, de 28 anos, saia para buscar pão para os filhos quando foi atingida por um tiro no pescoço. Logo em seguida, os PMs colocaram Claudia no camburão da viatura, alegando que estavam prestando socorro à vítima. A porta do veículo abriu e Cláudia foi arrastada por 350 m. O fato aconteceu na comunidade da Congonha, em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro. Pessoas que presenciaram a cena viram o corpo de Claúdia sendo arrastado. Marcas no asfalto poderiam indicar que a mulher morreu devido aos ferimentos causados após a queda do veículo. No entanto, no atestado de óbito, a perícia concluiu que Claudia morreu por conta da “laceração cardíaca e pulmonar de ferimento transfixante do tórax por ação perfurocortante”, ou seja, pelo tiro que atingiu seu pescoço.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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