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Aprovada na Câmara dos Deputados, reformulação da Lei de Cotas inclui quilombolas e pós-graduação 

Atualmente a Lei de Cotas inclui pretos, pardos, indígenas e também pessoas com deficiência
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A reformulação da Lei de Cotas foi aprovada, nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados. O projeto de lei tem como relatora a deputada Dandara (PT-MG) e tem como objetivo revisar o sistema de cotas nas instituições federais de educação superior e de ensino técnico. A proposta segue para o Senado.

Dentro das novas regras, ficaram estabelecidas cotas para os cursos de pós-graduação, como mestrado e doutorado, e para quilombolas. Atualmente a Lei de Cotas inclui pretos, pardos, indígenas e também pessoas com deficiência.

Outra mudança é que, a princípio, cotistas concorrerão às vagas de ampla concorrência, e não mais somente às vagas estipuladas para pretos, pardos, indígenas, etc. Mas, se não alcançarem a nota para ingresso na universidade, a nota então será usada para concorrer às vagas reservadas ao subgrupo dentro da cota global de 50%.

O projeto de lei também estabelece prioridade para os cotistas no recebimento de benefícios de assistência estudantil. Por fim, para conseguir a aprovação, a relatora fez um acordo com deputados do Partido Liberal e do Partido Novo e retirou um trecho que previa a garantia de “comissões de aferição”, que costuma garantir que não haja fraude.

Confira o texto da reformulação da Lei de Cotas na íntegra: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2266069

Lei de Cotas atual

Publicada em 2012, a lei 12.711/12 reserva 50% das vagas nas universidades e institutos federais de ensino técnico para alunos de ensino médio das escolas públicas. Metade desse número, ou seja, 25% das vagas deve ser preenchida por estudantes de famílias que ganham igual ou abaixo de 1,5 salário mínimo por pessoa, equivalente a R$ 1.818 mensais atualmente.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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