Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Buraco atrapalha passagem de moradores em entrada de escola no Complexo do Alemão

Na Itararé, bem entrada para uma unidade de ensino, um buraco atrapalha passagens de moradores
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Foi Carlos Drummond de Andrade, poeta, quem escreveu essa frase. Mas, com toda a liberdade lírica, moradores do Complexo do Alemão trocariam a palavra “pedra” para “buraco”. Principalmente aqueles que passagem diariamente no buraco em frente ao Espaço de Desenvolvimento Infantil Lucia Maria Batista de Albuquerque, localizado no Estr. de Itararé, 1031, bem na entrada do CPX.

No vai e vem do dia a dia, o buraco atrapalha bastante. Como se não bastasse ficar bem na da entrada para a creche, a Escola Vera Saback Sampaio fica ao lado, ou seja, crianças passam por ali todos os dias. Sem falar na UPA do Alemão, logo mais à frente, que recebe cadeirantes em seus atendimentos e eles precisam passar pela calçada pra chegar à unidade de saúde.

O pai de um aluno, Rafael Lima de 38 anos, disse que o buraco está lá desde do começo do ano. “É muito perigoso, as crianças podem cair e se machucar”, reclama. A dona Lucicleide da Paz, de 43 anos, reclama que o buraco às vezes ‘some’. “Em dia de chuva, a gente nem vê que é um buraco. Ninguém nunca fez nada. A gente espera que isso seja resolvido”.

O Voz das Comunidades entrou em contato com órgãos da prefeitura do Rio de Janeiro para verificar a situação. Até o fechamento deste material, nenhum deles tinha retornado o contato.

Compartilhe este post com seus amigos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

Veja também

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
[email protected]