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Centro de Estudos de Segurança e Cidadania promove debate sobre os impactos da guerra às drogas

Evento aconteceu no último sábado (23), no Museu de Arte do Rio
Foto: Paulo Barros / Divulgação

O Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) realizou, no último sábado (23/09), o evento “Quanto Custa Proibir? – Impactos da guerra às Drogas”. Com uma roda de conversa com a deputada estadual Renata Souza (PSOL), o neurocientista Sidarta Ribeiro, a socióloga e coordenadora do CESeC Julita Lemgruber e mediação do ativista Raull Santiago, o encontro aconteceu no Museu de Arte do Rio.

O ativista, gestor de projetos sociais, consultor, empreendedor e influenciador, Raull Santiago, falou da importância do evento para sociedade.

Raull Santiago é gestor de projetos sociais e grande influenciador de ideias na favela
Foto: Paulo Barros / Divulgação

“Eu acho esse debate muito importante porque traz dados atualizados e validados cientificamente. trazendo também a reflexão de pessoas que ajudam a desenhar a “Ciência Reflexiva” sobre o tema que é a “Guerra às Drogas”, o custo dessa guerra e o racismo na atual política sobre as drogas. Acho que por isso tudo foi muito positivo e muito potente.”, disse.

O ativista falou também sobre a preocupação na maneira que essas informações chegarão nos moradores das comunidades. “A minha questão é como a gente multiplica isso para cada vez mais pessoas. A gente discutiu aqui entre os “nossos” temas que são centrais e a gente se reconecta com eles para poder pensar em novas soluções e novos caminhos, mas ao mesmo tempo a nossa demanda principal de comunicação é como isso chega no nosso povo.”, completou Raull. 

Além da roda de conversa, o evento contou com a apresentação dos dados produzidos pelo projeto “Drogas: quanto custa proibir”. Ao longo de quatro anos, o projeto realizou pesquisas que mensuraram os impactos econômicos e sociais da escolha política do Estado pelo confronto armado para lidar com o varejo de drogas. Julita Lemgruber, a socióloga e coordenadora de pesquisa do projeto “Quanto custa proibir?” explicou o quanto foi importante o debate sobre esse assunto por pessoas influentes e que são referência.

Julita Lemgruber é coordenadora do projeto ‘Quando Custa Proibir?’
Foto: Paulo Barros / Divulgação

“A mesa foi muito importante pq foram pessoas com trajetórias distintas, que são referência, que têm perspectivas e vivências diferentes, mas todas elas com um olhar muito certeiro sobre a proibição das drogas. cada uma delas mostrando o seu olhar de acordo com o lugar que ocupa na sociedade.

A fala destas referências mostra que a “Guerra contra as drogas” é cara e não é eficaz num propósito de segurança. Essa guerra só é eficaz para trazer sofrimento e diversos custos”, explicou Raquel Machado.

O evento “Quanto Custa Proibir?” É uma realização do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) e do Drogas: quanto custa proibir, em parceria com o Museu de Arte do Rio (MAR) e a Organização de Estados Íbero-americanos (OEI).

O evento contou também com a Feira Crespa,  Intervenção de Slam com MC Martina e apresentações dos DJ’s Joss Dee e Rennan da Penha.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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