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Vida de Mulheres do Complexo do Alemão é expressada em espetáculo teatral

Grupo se apresenta durante o mês de julho
COntrabando
Foto: Divulgação

O grupo de teatro Contra Bando, formado por artistas do Complexo do Alemão, apresenta seu novo monólogo, Pipas, que aborda questões como empoderamento feminino e a violência vivida por mulheres que moram no Complexo do Alemão. A peça teatral acompanha a personagem Cláudia, uma mulher periférica que vive as alegrias e amarguras da vida na favela, ao lidar com situações que colocam em xeque seus direitos como mulher.

Baseada em histórias reais, de figuras femininas que inspiram a comunidade do Complexo do Alemão, a trama revive a trajetória da protagonista, partindo do momento em que ela tem todas as suas perspectivas e sonhos frustrados por uma gravidez indesejada, aos 15 anos de idade. A partir daí, ela enfrenta diversos obstáculos e desafios para criar seu filho, buscar sua independência e se afirmar como mulher.

A peça de teatro Pipas é inspirada em um movimento de superação, canalizando na personagem Cláudia parte dos desafios que as mulheres e mães acabam tendo que lidar, frente às adversidades de comunidades carentes. O título da peça faz referência à produção de pipas que, depois do processo de confecção, são soltas pelos moradores do Complexo do Alemão, simbolizando a liberdade e a esperança de um futuro melhor.

O grupo de teatro Contra Bando surgiu em 2010, com o objetivo de levar arte e cultura para o Complexo do Alemão, através de espetáculos que retratam a realidade e as demandas sociais da região. O grupo já realizou diversas apresentações em espaços públicos e privados, recebendo elogios da crítica e do público.

Pipas é dirigido por Rohan Baruck e faz temporada de 06 a 30 de julho, de quinta a sábado, às 19h; e domingo, às 18h, no SESC TIJUCA – TEATRO II.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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