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Em formato de novela, projeto audiovisual registra o cotidiano da Rocinha

Trabalho desenvolvido por dois amigos, “As Margens - A novela da Rocinha” aposta na favela como potência artística

Foto: Divulgação / As Margens – A Novela da Rocinha

Nos últimos anos, a produção artística dentro das comunidades cariocas tem sido explorada de diversas maneiras, principalmente como ferramenta de transformação social e de registro histórico do cotidiano dos moradores nesses espaços.

É reunindo esses dois fatores que dois amigos, Felipe Lucena e Patrick dos Santos, idealizaram a web série “As Margens – A novela da Rocinha”, que acontece na favela da Zona Sul do Rio de Janeiro. E, agora, amplia o seu formato e transmissão para o modelo de novela.

“Uma das principais ideias do projeto é falar de arte na favela. Mostrar esse lado dos artistas periféricos, suas vidas, seus trabalhos, tudo isso se desenrolando na trama que estamos escrevendo, com os personagens e as situações roteirizadas”, explica o diretor e jornalista Felipe Lucena.

A novela retrata o cotidiano dos moradores e artistas da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Foto: Divulgação / As Margens – A novela da Rocinha

Com cerca de 15 minutos, os episódios de As Margens – A novela da Rocinha são transmitidos todas terças e quintas-feiras, às 20h, no canal do Youtube da iniciativa. Atualmente, o programa audiovisual está no seu quarto episódio. De acordo com Felipe, a ideia surgiu através da sua continuidade em ações e projetos dentro das comunidades do Rio de Janeiro.

“Eu, Patrick e Bruna Rios (a atriz que faz a Sarah na novela) estávamos em outro projeto de web série, também em favela. Mas acabamos saindo e decidimos iniciar algo nosso. Como Patrick e Bruna já fizeram muitos trabalhos de audiovisual e outras ações na Rocinha, e conhecem muita gente por lá, pegamos um roteiro de um longa que eu havia escrito há uns anos e adaptamos para uma web série que se passa na favela”, detalha.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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