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Qual o melhor repelente contra o mosquito da dengue?

Entre as várias opções do mercado, decidir pelo melhor pode ser uma tarefa difícil
Foto: Getty Images / Reprodução

Os casos de dengue não param de aumentar nas favelas do Rio de Janeiro. Segundo o Painel de Dengue nas Favelas do Voz das Comunidades, o Complexo do Alemão encabeça a lista. São 2.032 casos registrados na comunidade, seguido da Rocinha, com 648 casos e Maré, com 327 registros e um óbito confirmado.

O exponencial número de casos fez pessoas procurarem métodos para repelir os mosquitos, e os repelentes estão protagonizando essa batalha contra os insetos. Mas qual é o melhor deles? Qual o mais seguro?

Os relepentes são compostos pelos seguintes elementos: DEET, Icaridina, e IR3535. Eles estão presentes nos repelentes. Segundo a Agencia de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos que tem o selo de aprovação são seguros para uso. É o que explica Rodrigo Ottoni, gerente de cosméticos e saneantes da Anvisa, em matéria do Canal Saúde da Fiocruz. “É importante para garantir a máxima eficácia, que o consumidor leia atentamente a bulagem e siga o modo de uso”. Ele também afirma que mulheres grávidas podem usar repelentes sem problemas e para aqueles que são alérgicos, Rodrigo recomenda que o consumidor aplique uma pequena quantidade em uma região da pele e observe a reação.

Ainda que existam várias dicas sobre como repelir os mosquitos, principalmente o Aedes Aegypt, transmissor da dengue, é preciso ficar atento à sua eficácia. Nem todas as dicas milagrosas funcionam, pois podem faltar com algum elemento específico que afaste os insetos. Em entrevista para o jornal O Globo, a bióloga Denise Valle, especialista em Aedes aegypti, e pesquisadora do Laboratório de Medicina Experimental e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alerta para a ineficácia desses produtos. “Para o repelente ser eficiente, ele tem que atender três condições: o princípio ativo tem que ser eficaz, tem que ter uma persistência no corpo e que estar num veículo que não vai agredir a sua pele. Muitos dos repelentes caseiros podem até ter algum princípio ativo que funciona, mas não há comprovação ou garantia de que ele não vai agredir a pele nem da duração do efeito.

Siga as dicas e fique seguro contra o mosquito da dengue:

  • Selo da Anvisa: Todo o relepente com selo da agencia pode ser usado contra os mosquitos, seja ele de spray, creme ou loção
  • Tempo de Uso: Isso varia de produto para produto. Siga as informações que estiverem descritas no rótulo.
  • Crianças: Existem repelentes kids para os pequenos. Se atente às informações do rótulo e verifique o selo da Anvisa.
  • Gestantes: Podem usar repelentes sem restrições
  • Pessoas alérgicas: Veja qual é o melhor produto para você. Use o produto em uma pequena região da pele e observe os resultados.
  • A Anvisa também recomenda sobre aparelhos elétricos e espirais. Os produtos “não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas”, recomenda a agência

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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